Francisco Spoto

Francisco Spoto

(1924-1964)

Beatificazione:

- 21 aprile 2007

- Papa  Benedetto XVI

Ricorrenza:

- 27 dicembre

Sacerdote, Superiore generale dal 1959 al 1964 della Congregazione dei Missionari Servi dei Poveri e martire, vittima della guerra civile in Congo

  • Biografia
  • omelia di beatificazione
"Signore, ti offro la mia vita, ma salva i miei confratelli"

 

Francisco Spoto nasceu a 8 de Julho de 1924, em Raffadali (Itália). Os pais educaram-no para uma fé profunda e genuína e transmitiram-lhe um grande sentido do dever. A família, a escola e a paróquia foram os ambientes frequentados por Francisco: os seus educadores e os pais em primeiro lugar intuíram que naquele menino bom, consciencioso e sensível estavam amadurecendo os gérmens de vocação ao serviço de Deus e dos irmãos.

Francisco entrou no Seminário da Congregação dos Missionários Servos dos Pobres em Palermo, em 1936. Desde o início mostrou possuir um carácter determinado: humilde, mas tenaz, com o sentido do dever e da responsabilidade muito acentuado. Exactamente por causa da sua determinação e tenacidade ganhou dois apelidos, respectivamente dos companheiros e dos superiores: "alemão" e "rocha", nomes que dão uma clara imagem do temperamento do jovem! Durante os anos de seminário nasceu nele a paixão pelos estudos, que se traduziu na sua breve vida, numa sólida preparação, claramente visível nos seus escritos, cartas e homilias. Cultura não finalizada a si mesma, mas colocada ao serviço do amor de Deus e dos irmãos.

No dia 1 de Novembro de 1940 Francisco emitiu a sua primeira profissão. Recebeu a Ordenação sacerdotal a 22 de Julho de 1951. Imediatamente dedicou o seu ministério sacerdotal ao desenvolvimento das obras típicas da Congregação dos Servos dos Pobres. O Capítulo Geral de 1959 elegeu-o Superior-Geral com apenas 35 anos, com a necessária dispensa da Santa Sé por causa da sua jovem idade. Consciente das novas responsabilidades com tenacidade renovada, determinação e sentido do dever ainda mais fortes empenha-se com todas as forças a dar impulso e vitalidade à Congregação, colocando-se ao serviço de todos com activa humildade e amorosa firmeza. A sua vida perfuma e vibra de oração, por ele considerada o centro da actividade quotidiana.

O seu modo concreto permitiu-lhe concluir a aprovação das Constituições da parte da Santa Sé, a nova Casa de estudos teológicos em Roma e, em 1961, a inauguração da missão de Biringi, na actual República Democrática do Congo (ex-Zaire). E, precisamente lá, na terra tão amada, Pe. Spoto transcorrerá os últimos meses da sua vida numa corrida toda orientada para a santidade e para o martírio. Com efeito, no dia 4 de Agosto de 1964, partiu para Biringi a fim de confortar os irmãos, que se encontravam em notável dificuldade devido à situação política crítica e perigosa na ex-colónia belga que, após obter a independência em 1960, atravessava um período muito instável, com lutas assinaladas pela ideologia materialista e anti-religiosa, que se tornaram mais ferozes a partir de 1964 devido à perseguição de inúmeros religiosos e religiosas. Neste contexto, Pe. Francisco partiu para o Congo, cheio de entusiasmo, embora consciente de que poderia perder a própria vida. No mês de Setembro, quando a situação em Biringi se fez mais difícil, decidiu deixar o cargo de Superior-Geral, comunicando a decisão numa carta dirigida ao Vigário-Geral: "Se permaneço aqui confia ao Vigário-Geral não é por teimosia ou desinteresse, mas somente por um elevado sentido do dever, só pelo interesse e amor da Congregação" (Carta ao Vigário-Geral, 20 de Setembro de 1964). Um bom pai não abandona os próprios filhos na necessidade extrema.

No início de Novembro, Pe. Spoto e três irmãos de hábito foram obrigados a deixar a missão e a vagar sem rumo, escondendo-se e procurando fugir dos Simba que os seguiam para os assassinar.

Nesta angustiante situação, Pe. Francisco afinou o sentido do sacrifício, aperfeiçoou a vontade de oferecer a vida para que os companheiros fossem salvos. Não obstante vivendo esta vida errante, repleta de sustos e medos, Pe. Francisco conseguiu escrever uma espécie de "diário". No dia 3 de Dezembro os seus companheiros foram capturados. Embora tenha conseguido fugir, passou a noite a vaguear pelo bosque com os pés descalços, sedento, faminto, ensanguentado... Na manhã seguinte, encontrou os três companheiros livres, milagrosamente incólumes. Na noite de 11 de Dezembro Pe. Francisco foi atacado por dois guerrilheiros e, devido às violentas pancadas, permaneceu paralisado. A partir daquela trágica noite até ao dia da sua morte ele foi transportado numa espécie de maca, ao prosseguirem a fuga para evitar nova captura. Pe. Francisco morreu a 27 de Dezembro de 1964, após ter recebido o sacramento da unção. Foi sepultado nas proximidades da cabana onde se refugiava. Os seus irmãos de hábito salvaram-se e regressaram à Itália.

A sua morte não foi uma oferta inútil: o seu sangue inocente banhou os torrões daquele pedaço de terra da África, fazendo crescer e produzir frutos abundantes.

BEATIFICAZIONE DI P. FRANCESCO SPOTO

Omelia del Cardinale Salvatore De Giorgi Arcivescovo emerito di Palermo
Delegato del Santo Padre Benedetto XVI

Cattedrale di Palermo, 21 aprile 2007

 

“Esulti sempre il tuo popolo, o Padre, per la rinnovata giovinezza dello spirito”.

Venerati Confratelli nell’Episcopato e nel Presbiterato. Carissimi Diaconi, Missionari e Missionarie Servi e Serve dei poveri, Onorevoli e distinte Autorità, Carissimi fratelli e sorelle amati dal Signore.

1. L’esultanza dello spirito, che nella preghiera colletta abbiamo invocato sulla Chiesa universale, scaturisce in pienezza dal mistero pasquale, dal sacrificio di Gesù coronato dalla risurrezione, fonte inesauribile della vera gioia del mondo. Ma per le Chiese di Palermo, di Agrigento, di Mahagi-Nioka e di tutta la Sicilia, come anche e soprattutto per la Congregazione dei Missionari Servi dei Poveri, l’esultanza della risurrezione si accresce a motivo di un dono particolare, di un vero dono pasquale: l’iscrizione nel numero dei Beati del Venerabile Servo di Dio Francesco Spoto, presbitero e martire siciliano, da parte di Sua Santità Benedetto XVI. Da oggi abbiamo la grazia e la gioia di chiamarlo e di invocarlo Beato, come il suo Padre fondatore, Giacomo Cusmano, perla fulgidissima del presbiterio palermitano. Sgorga spontaneo dal cuore il rendimento di grazie alla SS. Trinità, che nel martirio del novello Beato ha voluto manifestare la partecipazione piena del suo Servo fedele al sacrificio redentore di Gesù, unica nostra salvezza. Uniamo, perciò, con gioia, con fede e con gratitudine la nostra voce a quella della folla immensa che l’apostolo Giovanni ci ha fatto udire nella seconda lettura contemplando la visione della liturgia del cielo: “L’Agnello che fu immolato è degno di ricevere potenza e ricchezza, sapienza e forza, onore, gloria e benedizione” (Ap 5,12). Ma il grazie si estende anche al Santo Padre Benedetto XVI, che ho l’onore di rappresentare, per aver voluto procedere alla Beatificazione di P. Spoto, quasi all’indomani del suo ottantesimo genetliaco. Ho avuto la grazia di incontrarlo lunedì scorso, l’ho ringraziato personalmente per questo dono pasquale fatto a Palermo e a tutta la Sicilia, e mi ha detto di portarvi il suo saluto e la sua benedizione. Si! Si tratta di un vero dono pasquale, perché, come è scritto nel Messaggio dei Vescovi siciliani, la beatificazione di P. Spoto ci propone “un altro modello di vita cristiana, (che) scaturito dal grembo fecondo della nostra terra di Sicilia, si aggiunge allo stuolo luminoso dei testimoni del Risorto del tempo passato e recente”.

2. La vita e il martirio del novello Beato costituiscono un commento vivo, credibile, affascinante della parola di Dio che abbiamo ascoltato, un modello di attuazione piena e perciò degno non solo di ammirazione ma anche e soprattutto di imitazione. Nella prima lettura, tratta dagli Atti degli Apostoli, abbiamo contemplato il coraggio di Pietro e degli altri Apostoli, non più timidi come nel triduo pasquale, ma ripieni della forza dello Spirito Santo ricevuto nella Pentecoste. Al sommo sacerdote, che ricorda loro il divieto categorico di insegnare nel nome di Gesù, Pietro insieme agli Apostoli risponde che “bisogna obbedire a Dio piuttosto che agli uomini”: un’affermazione di stimolante attualità in un momento in cui non pochi cristiani sono tentati di preferire le imposizioni e i divieti degli uomini, che sono in netto contrasto con la legge del Signore. L’Apostolo attesta con decisa fermezza la risurrezione di Gesù e nel contesto processuale presenta anche i testimoni a garanzia della realtà dei fatti: gli Apostoli da una parte e dall’altra lo Spirito Santo. E di Gesù risorto tutti, col dono dello Spirito che abbiamo ricevuto, dobbiamo essere testimoni, come ci è stato ricordato a Verona. Il risultato è la condanna degli Apostoli alla fustigazione, col rinnovato divieto di “continuare a parlare nel nome di Gesù”. Un divieto che essi non osserveranno, affermando: “Non possiamo tacere”, come dovremmo ripetere anche noi a quanti pretendono di condannarci al silenzio.

3. La fustigazione degli Apostoli, preludio delle persecuzioni che li porteranno al martirio, richiama alla memoria la causa principale della morte del novello Beato. Questo giovane siciliano, nato a Raffadali nell’Arcidiocesi di Agrigento l’8 luglio 1924 da una esemplare famiglia cristiana, trapiantato a dodici anni a Palermo per rispondere al Signore che lo chiamava ad essere sacerdote tra i figli del B. Giacomo Cusmano, ordinato sacerdote dal mio venerato predecessore il Card. Ernesto Ruffini il 22 luglio 1951, eletto appena trentacinquenne Superiore Generale della sua Congregazione, settimo successore del Fondatore, ha rivelato, con l’esemplare fedeltà alla vocazione cristiana, sacerdotale e religiosa, con la profonda pietà, con la vasta cultura, con le notevoli capacità di governo da tutti apprezzate, con la innata amabilità del cuore espressa nella serenità del volto sempre sorridente, una eccezionale disponibilità al servizio e al sacrificio.

4. Evangelicamente convinto che chi è posto a capo di una comunità deve essere il primo a servirla sino a dare la vita come Gesù: questa scelta ha fatto lucidamente quando, andato nel Congo per stare vicino ai suoi confratelli nella missione di Biringi, da lui voluta e realizzata, offre la sua vita al Signore per la salvezza di quella dei tre confratelli, Prospero, Corrado e Benito, ricercati a morte dai feroci Simba, acerrimi nemici di Cristo e dei cristiani. Dai primi di settembre del 1964 al successivo 27 dicembre, vive la drammatica esperienza delle catacombe della foresta, di chi è costretto a sottrarsi ai continui agguati degli aggressori, nascondendosi nei luoghi più diversi e impervi, soffrendo spesso la fame, la sete, la pioggia e disagi senza fine, pieno di preoccupazioni per la salute e la vita dei confratelli, finché non giunge al traguardo finale. Pestato a sangue e colpito selvaggiamente al torace la sera dell’11 dicembre, sopporta per sedici giorni una dolorosissima ed estenuante agonia perdonando ai suoi uccisori. A Natale entra in coma e due giorni dopo, nella festa dì S. Giovanni Evangelista, raggiunge l’Apostolo prediletto nel cielo. “Il Signore dovrà accontentarsi di tre calici pieni di amarezza e uno solo di sangue”, aveva detto ai suoi tre confratelli all’inizio della prova. E in realtà loro tre evitano l’uccisione: è solo lui a versare il sangue del martirio. 

5. Davanti al mistero del martirio del novello Beato vengono spontanei alla mente alcuni interrogativi. Qual è stato il segreto di una vita sacerdotale così luminosa? Donde trasse P. Spoto l’entusiasmo della fedeltà alla sua speciale consacrazione di religioso, il suo dinamismo apostolico e missionario, la forza di una donazione sino al martirio? Quale messaggio rivolge a noi siciliani? Mi pare di poter cogliere le risposte dal brano evangelico che è stato or ora proclamato. L’evangelista Giovanni ci ha fatto rivivere la terza apparizione di Gesù Risorto sul lago di Tiberiade e la consegna pastorale della sua Chiesa a Pietro confermando la promessa del primato.

6. A lui e agli altri sei apostoli, che sono andati a pescare senza prendere nulla per tutta la notte, Gesù all’alba ordina di gettare la rete. Benché non si siano accorti che è Gesù, ubbidiscono a lui e pescano una grande quantità di grossi pesci (153). L’ubbidienza della fede: ecco il segreto della santità della vita e della fecondità del ministero del Beato Spoto. Seguendo l’esempio e l’insegnamento del Beato Cusmano, si è abbandonato sempre, ma soprattutto nel tormento della prova, alla volontà del Signore, senza riserve, e con quella fiducia che il salmista ha cantato nel salmo responsoriale. Egli l’attingeva quotidianamente sia dalla Parola di Dio contemplata, pregata e praticata, sia dall’Eucaristia devotamente celebrata, degnamente ricevuta e ardentemente adorata, in quel clima e con quello stile di famiglia che Gesù manifesta agli Apostoli con la premura del preparare il pane, dell’arrostire il pesce, dell’invito pressante: “Venite a mangiare”. Una lezione di servizio e di umiltà che il Beato Spoto non ha mai dimenticato.

7. Prima di affidargli il suo gregge, ossia la Chiesa, Gesù per tre volte chiede a Pietro, che per tre volte lo ha rinnegato nella notte della passione, se lo ama e se lo ama più degli altri, come per insegnargli che il servizio pastorale è un ufficio di amore: di amore a Cristo, unico pastore del gregge, come garanzia dell’amore all’unico gregge del Pastore. E’ la lezione della carità pastorale, alla quale Padre Spoto ha ispirato la sua vita sacerdotale, caratterizzata - come attestano quanti lo hanno conosciuto - da una spiritualità fortemente cristocentrica. Era un innamorato di Gesù e per questo anche di quanti Gesù gli ha affidato nel suo cammino missionario, da Palermo al Congo. Gesù non promette a Pietro una vecchiaia facile, ma gli prospetta il traguardo del martirio col quale avrebbe glorificato Dio, e gli rinnova l’invito: “Seguimi”. Un invito, al quale P. Spoto ha risposto con un “Eccomi” costante e gioioso. Un traguardo che egli ha raggiunto non da vecchio, ma da giovane, a quaranta anni. E col martirio, ha dato gloria a Dio, onore alla Sicilia, fecondità alla missione della sua Congregazione, che è cresciuta in Africa e altrove. Davvero il sangue dei martiri è seme di nuovi cristiani. In quest’ottica mi piace anche considerare la recente nomina episcopale del suo discepolo e postulatore della sua causa di beatificazione, P. Vincenzo Bertolone: una coincidenza significativa.

8. Ora che P. Spoto, sempre umile e schivo di onori, è stato esaltato all’onore degli altari, rivolge a tutti noi un messaggio che ha la voce e la forza del sangue, come quella del Servo di Dio P. Pino Puglisi, che ci auguriamo, con la più fervida preghiera, possa essere, anche lui, riconosciuto martire e proclamato beato. E’ l’invito alla santità alla quale tutti - vescovi, presbiteri, diaconi, membri della vita consacrata, fedeli laici - siamo chiamati in ogni età e nelle ordinarie condizioni e situazioni della vita, non compiendo necessariamente cose straordinarie, ma svolgendo i doveri di ogni giorno, in famiglia, sul posto di lavoro, nella Chiesa e nella società, con amore grande e sincero a Dio, nell’osservanza della sua legge, e al prossimo mettendo in pratica il comandamento dell’amore vicendevole che Gesù ha lasciato come unica tessera di riconoscimento di noi cristiani. Se la santità - come insegna il Concilio Vaticano II - “promuove nella stessa società terrena un tenore di vita più umano” (LG, 40), una decisa tensione alla santità di tutti noi siciliani è la risorsa più originale ed efficace per debellare i mali sociali che ci umiliano e per attuare quel rinnovamento religioso, spirituale, morale, politico e sociale da tutti auspicato e atteso.

9. Certo, - come insegna lo stesso Concilio - non a tutti è concesso il “dono sublime” del martirio, che è la suprema testimonianza della fede, della speranza, della carità, e perciò della vita cristiana, rendendo chi lo riceve “simile a Cristo nella effusione del sangue” (ib.,43). Ma tutti dobbiamo “confessare Cristo davanti agli uomini” (ib.), essere suoi testimoni attraverso la professione aperta, sincera, coraggiosa di una fede più convinta e più matura, resa credibile dalla coerenza della vita col Vangelo. E’ il Vangelo di Gesù di Nazaret, il Figlio di Dio fatto uomo, crocifisso e risorto per la nostra salvezza, che dobbiamo conoscere di più, per poterlo amare di più e conformarci a lui, seguendolo sulla via delle Beatitudini. E’ il Vangelo della Verità, che svela il vero senso della vita, oscurato dal materialismo, dall’agnosticismo e dal relativismo imperanti. E’ il Vangelo della Via, che ci conduce al Padre e ci fa camminare liberi sulle vie della legalità e della fiducia reciproca, condizioni ineludibili per una serena e pacifica convivenza sociale. E’ il Vangelo della vita, della vita divina da alimentare con la Parola di Dio, la preghiera e i Sacramenti; e della vita umana da rispettare e difendere sempre, dal suo sbocciare nel seno materno alla morte naturale. E’ il Vangelo della famiglia, fondata sul matrimonio di un uomo e di una donna, come comunità di amore e di vita, prima scuola di formazione umana e cristiana. E’ il Vangelo della giustizia, che favorisce il bene comune nel rispetto dei diritti di tutti con particolare attenzione agli ultimi, tanto cari ai Bocconisti. E’ il Vangelo della carità, che vince ogni forma di egoismo, di violenza, di odio, di vendetta, di sopraffazione con la forza della solidarietà, della condivisione, della fratellanza, della donazione di se stessi, del perdono e della pace.

10. Sono, questi, gli autentici valori umani e cristiani che il nostro Beato ha insegnato costantemente nel ministero della parola e ha testimoniato coerentemente nella vita, sino al martirio. Sono certo che tutti noi, con l’aiuto della Vergine Maria, Regina dei Martiri e dei Santi, da lui tanto amata e venerata, come esultiamo per la glorificazione del suo martirio, così accoglieremo il suo messaggio di fedeltà al Vangelo per essere, come lui, testimoni di Cristo Crocifisso e Risorto, unica speranza che non delude, e contribuire così alla costruzione di un futuro migliore della nostra Sicilia, sul fondamento dell’unica civiltà veramente degna di questo nome: la civiltà dell’amore. Amen.